Esta carta aberta tem como objetivo principal chamar atenção dos poderes públicos municipal, estadual, e federal para o descaso que vive o Distrito de Passé situado aproximadamente a 10 km da sede do município de Candeias, diga-se de passagem, Distrito Mãe das comunidades do Recôncavo e hoje totalmente excluído de todos os direitos constitucionais. Para que se tenha idéia o Distrito de Passé tem aproximadamente 12 mil habitantes, não recebe correspondências, tendo seus moradores que se deslocarem para o posto dos Correios na Rua Dois de fevereiro em Candeias ficando assim prejudicados na entrega das contas, cartões e outros compromissos a cumprir, tendo até seus serviços interrompidos por falta de pagamentos.
Por outro lado, com toda essa distância e população, a comunidade também tem violado o direito de ir e vir, outra vez que, o sistema de transporte local não dá segurança nem horários. Também não dá opção e ainda é “chamado de alternativo”. Sabendo que alternativa é a segunda opção da primeira, no entanto, o Distrito de Passé tem a tarifa mais cara do município e também o pior atendimento por parte dos permissionários daquela linha de transporte, ficando os usuários a mercê dos mesmos, sem horários programados, só saindo com a lotação completa, e interrompendo os serviços às 19h, ficando toda população do Distrito excluído, sem poder trabalhar em outras localidades, sem poder ir as faculdades, sem poder ao menos ir comprar um remédio, uma vez que, por falta de transporte ninguém se habilita a instalar uma farmácia no local, salientando ainda que, todas as repartições das esferas públicas até mesmo o Hospital Geral do município esta localizado no bairro do Ouro Negro distante 15km do nosso distrito.
Localizado as margens da Baía de Todos os Santos, em frente ao Distrito de Caboto, e Ilha de Maré, comunidades vizinhas que também utiliza o meio de transporte local para se deslocar até a sede do nosso município, bem como a capital do Estado. Entretanto, só dispomos de uma linha de ônibus metropolitano com destino ao bairro da Calçada em Salvador passando pela Avenida Suburbana e que só atende a três horários ao dia ( 5h, 9:30h e 15h ) dificultando o deslocamento da população para outras localidades.
Aos domingos, por ser uma região de maré vazante, recebe a visita de turistas migrantes das cidades vizinhas, bem como familiares dos habitantes que vem em busca dos pratos típicos da culinária local. Muitos deixam de retornar por falta de estrutura de transporte, que nestes dias piora, tornando-se a espera sofrida de até 2h para se deslocar ao seu destino.
Não temos infra-estrutura, não temos posto bancário, não temos casa lotérica, não temos posto do Correios, não temos transporte urbano, não temos saneamento básico, não temos médico 24h, não temos serviço odontológico, não temos cartório de registro civil, não temos ronda escolar, “somos totalmente excluídos”, e o pior de tudo é que alguns ilustríssimos filhos do Distrito fecha os olhos para este fato e silencia em troca do seu bem estar.
Apesar de sermos um Distrito histórico, estamos 500 anos atrasados.
NÃO QUEREMOS EXCLUIR NINGUEM: QUEREMOS DEIXAR DE SER EXCLUÍDOS.
Pedro Rebouças Barbosa
Presidente - ABEMDIP
Por outro lado, com toda essa distância e população, a comunidade também tem violado o direito de ir e vir, outra vez que, o sistema de transporte local não dá segurança nem horários. Também não dá opção e ainda é “chamado de alternativo”. Sabendo que alternativa é a segunda opção da primeira, no entanto, o Distrito de Passé tem a tarifa mais cara do município e também o pior atendimento por parte dos permissionários daquela linha de transporte, ficando os usuários a mercê dos mesmos, sem horários programados, só saindo com a lotação completa, e interrompendo os serviços às 19h, ficando toda população do Distrito excluído, sem poder trabalhar em outras localidades, sem poder ir as faculdades, sem poder ao menos ir comprar um remédio, uma vez que, por falta de transporte ninguém se habilita a instalar uma farmácia no local, salientando ainda que, todas as repartições das esferas públicas até mesmo o Hospital Geral do município esta localizado no bairro do Ouro Negro distante 15km do nosso distrito.
Localizado as margens da Baía de Todos os Santos, em frente ao Distrito de Caboto, e Ilha de Maré, comunidades vizinhas que também utiliza o meio de transporte local para se deslocar até a sede do nosso município, bem como a capital do Estado. Entretanto, só dispomos de uma linha de ônibus metropolitano com destino ao bairro da Calçada em Salvador passando pela Avenida Suburbana e que só atende a três horários ao dia ( 5h, 9:30h e 15h ) dificultando o deslocamento da população para outras localidades.
Aos domingos, por ser uma região de maré vazante, recebe a visita de turistas migrantes das cidades vizinhas, bem como familiares dos habitantes que vem em busca dos pratos típicos da culinária local. Muitos deixam de retornar por falta de estrutura de transporte, que nestes dias piora, tornando-se a espera sofrida de até 2h para se deslocar ao seu destino.
Não temos infra-estrutura, não temos posto bancário, não temos casa lotérica, não temos posto do Correios, não temos transporte urbano, não temos saneamento básico, não temos médico 24h, não temos serviço odontológico, não temos cartório de registro civil, não temos ronda escolar, “somos totalmente excluídos”, e o pior de tudo é que alguns ilustríssimos filhos do Distrito fecha os olhos para este fato e silencia em troca do seu bem estar.
Apesar de sermos um Distrito histórico, estamos 500 anos atrasados.
NÃO QUEREMOS EXCLUIR NINGUEM: QUEREMOS DEIXAR DE SER EXCLUÍDOS.
Pedro Rebouças Barbosa
Presidente - ABEMDIP
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